the resistance


the paranoia is in bloom, the PR
the transmissions will resume
they'll try to push drugs
keep us all dumbed down and hope that
we will never see the truth around
(so come on!)

another promise, another scene, another
a package not to keep us trapped in greed
with all the green belts wrapped around our minds
and endless red tape to keep the truth confined
(so come on!)

they will not force us
they will stop degrading us
they will not control us
we will be victorious

interchanging mind control
come let the revolution take its toll if you could
flick the switch and open your third eye, you'd see that
we should never be afraid to die
(so come on!)

rise up and take the power back, it's time that
the fat cats had a heart attack, you know that
their time is coming to an end
we have to unify and watch our flag ascend

they will not force us
they will stop degrading us
they will not control us
we will be victorious

Uprising

Um trabalho que pelo tom anunciado de mudança deixara umas résteas de dúvida em relação aos devaneios de Muse. Uma apresentação mais sinfónica, diferente, algo que a imaginar permanece distante da guitarra eléctrica estridente de Bellamy, o que é um pouco a alma do que muse representa, uma voz magnífica explorada pelos gritos de instrumentos musicais.
Mais uma vez, Matthew Bellamy não deixou a política esvair-se pelas suas mãos e, mais do que nunca empenhou-se num trabalho fundamentado e estudado, não é por acaso que uma música com um nome polémico como united states of eurasia saiu, depois de Bellamy ter lido The Grand Chessboard de Zbigniew Brzezinski, antigo conselheiro da segurança nacional dos EUA, que considera que se a Europa se unir à Asia, existirá uma guerra entre os americanos e esta união.
Uprising, surge também como uma música de chamada de atenção às pessoas, para abrir os olhos sobre o que está acontecer a nossa volta, como estão a ser constantemente manipuladas sem terem noção de tal influência. Um tema recorrente das músicas de Muse, como Butterflies and Hurricanes ou Knights of Cydonia, é o despertar de gerações para o seu papel a nível social e político que cada vez mais é desperdiçado.
As melodias são diferentes de trabalhos interiores, United States of Eurasia com uma predominante presença da voz de Bellamy com uma instrumental melódica que termina apenas com o piano, que para mim é a melhor melodia de piano que Matthew Bellamy já tocou. Uprising apresenta-se diferente, não só a nível instrumental como vocal, uma velocidade maior comparado com os trabalhos anteriores, e uma melodia mais rápido, mas menos violenta.
Após ouvir as duas últimas músicas, um ponto que não deixa passar em claro são as letras magníficas, que na minha opinião são das melhores que Matthew Bellamy já escreveu.

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