a rússia e a democracia

em tom adulto, transformo as histórias da anita, em lições mais complexas que o new york times tenta.me ensinar durante um certo prazo; depois de tantos natais da minha infância a receber aqueles livros que eram para mim, o equivalente às meias que os parentes afastados costumam dar (pelo menos nos filmes), agradecia que tais familiares me oferecessem uma subscrição deste jornal e se calhar o mundo seria melhor. 

no entanto, aproveitando o bom humor do site do jornal, realmente existe uma lição a ser apreendida, não com a anita, mas talvez com a rússia e a sua população que não desiste da democracia a que tem direito. não saberia dizer que putin realmente teria ganho ou não, mesmo que não existisse a sua maioria, nas notícias ainda se ouviram algumas pessoas dizerem que estão bem como estão e, putin é o equivalente a manter as coisas como estão. 

quer a vitória pertença a putin ou não, putin revela.se como o eterno perdedor, tendo em conta a falta de credibilidade da sua votação. em oposição, a população revolta.se e quase que poderíamos dizer que vemos a versão credível do hemisfério norte da revolução de tahir. neste caso, parece que o povo russo ouviu as indicações de howard beale em network e decidiu não aturar mais a manipulação dos votos, tal como o poder de vladimir putin. 




para além de aplaudir o descontentamento russo com os respectivos protestos, penso que cartazes como "goodbye, putin" são representantes do ataque que esta eleição poderá ter custado à democracia, especialmente quando lemos no artigo "after elections, putin faces challenges to legitimacy" que os observadores das eleições admitiram que existiram menos violações nestas eleições do que nas parlamentares. 

mas existe alguma esperança no descontentamento dos russos que gritam "putin is thief, we are the government", segundo o artigo, algumas pessoas acham que o protesto veio para ficar e que putin vai ter que ceder a uma melhoria governamental ou simplesmente ceder o seu lugar à democracia.


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