a retórica.
a consciência e a falta dela.
por entre ramos derramados em estado líquido e latejante ao menor risco de sombra em relação ao sol intermitente que invade todos os objectos intocáveis e sólidos. reduz a crescente indecisão na tua falta de racionalidade e aniquila todo o teu vestígio de fraqueza que corre pelas tuas veias. já cheguei a um ponto em que até as minhas próprias palavras faltam porque já desconhecem dialectos próprios, sinto que nasceu uma fraqueza no meu vocabulário em qualquer letra que fale, e em qualquer palavra que escreva. já não existem regras, talvez ao meu cérebro falte estimulação. sim, estimulação de cafeína, de conversas que há muito tempo que não tenho porque existem sentimentos a matar cada réstia de racionalidade. sim, morre lado direito do centro do meu corpo e de tudo que sobre.
racionalidade, consome-me e deixa-me atirar todas as futilidades e inutilidades para um poço em que existam fechaduras tão profundas como ele próprio, em que se desconheçam qualquer tipo de chaves que possibilitem abertura.
quero escrever, mas de repente o meu cérebro já pensa numa língua que não é sua.
'the city sunset over me'
I missed this song.
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