Quis rasgar as palavras mais duras à procura de um sentido mais cru e cruel de modo a que corrompessem de tal tudo o que resta de mim que não houvesse mais espaço em mim para acreditar. De um modo irreparável, parece que o fundo de credibilidade de uma espécie de alma é infinito, ou pelo menos a margem de erro para tal resultado é ínfima e, todos os simpatizantes de uma vida de sorrisos amarelos estão eternamente certos. Tento já não reconhecer certos odores e, matar todas as résteas de naturalidade de sentimento de pertença de qualquer que seja esse sítio a que muitos gostam de chamar casa. A inutilidade de dar um nome a esse sítio ou mesmo enumerá-lo é um pecado cometido mas que é tão apetecido que torna-se em crença absurdamente à priori e negligencia todos os lugares invisivelmente para nós destinados. Descansa, o dia vai longo e quanto mais andas, mais sabes que o que te contorna é tão pequeno que sufoca.
Adeus. Mas vou voltar. Vou fugir para ao pé de ti, nem que seja para mais uma vez. Reconheço uma falta de glória em histórias mais poderosas que me vitimam, quis tanto ser algo que não sou eu para fazer a minha própria versão de mutação e selecção, que dei por mim a evoluir por procurar pedaços de evolução em memórias de outras pessoas. Não por falta das minhas próprias, mas por diferir entre diferentes pedaços extras da construção de um puzzle metafórico de elaborações pessoais e eternas. A eternidade de uma alma é tão vaga que me escapa a própria definição do que isso significa.
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