eu vejo todos os sons gritarem aos meus olhos.
todas aquelas barreiras ultrapassadas em visões microscópicas que me permitem ver e esconder de uma capacidade normal.
tenho saudades daquelas ruas matreiras e semi-destruídas.
sinto aquele vazio quando te encontro nas minhas entrelinhas.
e tento manter.me segura e lutar pelo que sempre quis.
o metal é mesmo gelado e cortante como em todos aqueles filmes de acção que tornam a nossa vida tão parada.
talvez o que me apeteça mesmo é dançar.
dançar sabe bem, sentir a música, inalar o fumo, absorver o som.
tudo isso tem um sabor mais doce.
quero um pouco mais.
morte profunda
de uma vida defunta.

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