Dizer que não estou chocada com a morte de Michael Jackson seria algo cínico da minha parte (apesar de neste momento não se falar noutra coisa). Realmente, estou chocada, profundamente chocada. O que me surpreende, visto não ser uma fã atenta minimamente ao seu legado e à sua vida, apenas uma mera fã comercial de 4 ou 5 músicas mais conhecidas.
Mas a questão não é complexa. Michael Jackson é um ícone, em grande escala. Fã ou não, era O Michael Jackson, o Sr. do moonwalk, o Sr. que dança e toda a gente espante, o que canta a deteriorar-se mas que esgota tudo o que mencione o seu nome, e mais recentemente, o que alegadamente era pedófilo. É uma coisa que me deixa a pensar e, que mancha sem dúvida o seu nome e, a sê-lo não seria alguém que minimamente admirasse e, o seu nome não seria tão grande.
De qualquer das maneiras, não consigo evitar o choque, nem consigo evitar estar perplexa por estar tão chocada, pois nunca previ que tal ícone tivesse um impacto tão grande, quando nem era uma 'seguidora'.
Não deixou de ser igualmente chocante ver o seu irmão mais velho, Jermaine, a prestar declarações à imprensa, num estado de choque e luto e, ter que explicar todos os detalhes que explicou. A fama tem um preço e, quando se chega ao ponto de pedir respeito pela família numa situação de luto, ele é elevado. E, mais. Envergonha-me o ser humano, cujas necessidades sobre julgar quem vê mais alto, e que faça com que seja criado este tipo de jornalismo que tem tudo menos de cor-de-rosa.

Morreu ontem também Farrah Fawcett, um dos ícones mais conhecidos da beleza americana. Já era conhecida a sua contínua luta contra o cancro e, eu há pouco tempo atrás já tinha visto na televisão que ela tinha criado um documentário para apresentar às pessoas o que é viver com a doença. Vi excertos, mas pouco. Fiquei feliz por saber que a TVI irá transmiti-lo amanhã à 00h40.

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