comportamentos.
No fundo, é tudo uma questão de comportamentos. não, não patrocino psicólogos. patrocino auto-didactas. ao analisar o mundo empresarial, uma simples técnica de venda ou mesmo um jogo de póquer. O consumidor, o que adquire, é tido como o parvo, que todos reconhecem mas que ele mesmo se faz de surdo-mudo-100%incapacitado. Espanta-me a previsibilidade adjacente ao ser humano, que constitui simultaneamente uma imprevisibilidade macabra. Qualquer acção que tomemos, tem uma origem, um centro, um denominador comum. Vamos todos ser instantâneos e impulsivos. Desistam. O vosso fetiche será encontrado. É o trabalho de qualquer pessoa, saber conhecer a próxima. Seja um consumidor, o adversário, o amigo que tenta beber mais cervejas que nós, a nossa mulher que quer estender o orçamento um pouquito mais, só para aquele mimo único mensal, ou mesmo o nosso marido que abdica momentaneamente do seu sedentarismo mental, para utilizar a velha técnica da persuasão para trazer a próxima cerveja.
Persuasão, é relembrada por quase todos como uma maneira de manipulação, mas é a forma mais eficiente que chega a todos nós para descobrirmos os outros. Curiosamente, uma técnica meramente utilizada para stiuações proveitosas em que sentimos que o público é passível de ser derrotado. Extraindo essas situações (tão quotidianas) parece ser algo demasiado difícil, que só os políticos, ou noutras mentes, o hitler conseguia fazer (este exemplo foi froxo, visto que o hitler é conhecido como o homem que matou montes de pessoas, nada mais, ele chegou por si só ao poder).
Talvez fosse uma catástrofe, a persuasão ser uma técnica utilizada por muita gente em todas as ocasiões, assistiriamos provavelmente a uma selecção natural automática. E na remota hipótese (que é tal como a considero) seria utilizada como uma ferramenta não só relacional como pessoal. Existiria uma maior consciência de cada um e, ai talvez não seríamos pequenos peões de hábitos agrupados, facilmente decifrados pelos nossa própria existência.
Existem muitos talvez e, eu não acredito na humanidade. Ser selvagem, básico, instintivo, é tudo o que somos. O que nos diferencia de algumas evoluções atrás, são algumas mentes que reviraram o mundo à procura de nos definir e, uns telemóveis quitados no bolso.
Infelizmente, a inutilidade é o adjectivo que tão irónicamente aplicamos a nós mesmos.

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